Há um clima da incerteza nas universidades: um medo latente de que cursos sejam fechados ou universidades inteiras, principalmente a das expansões, deixem de existir. Sem contar que a fogueira das vaidades internas também é outro elemento que pode ser crucial no processo de morte de alguns cursos em função meramente do raciocínio economicista. Um curso ou uma universidade não podem ser avaliados meramente em função do número de estudantes que forma, mas, do potencial de transformação que pode ter para determinadas regiões. Ou seja: se há incertezas em relação ao ambiente, a maior delas existe internamente. As vaidades internas provocam um processo de degradação que mata antes do nascimento. Eis o problema de algumas universidades: a morte por dentro. Ou revertemos esta tendência ou, em breve, muitas fenecerão sem fazer falta à comunidade que as rodeiam.
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