sábado, 5 de maio de 2018

Libertinagem também é liberdade


Todos os discursos que tentam delimitar (ou até mesmo limitar) as definições e conceitos de liberdade a mim me parecem reacionários, logo, cheiram a mofo e precisam ser embalsamados com enxofre e combatidos com naftalina. E quando isso ocorre nas universidades, torna-se mais grave. Nem o sectarismo religioso deve ser admitido. Em ambiente universitário, o ato libertino, no mais das vezes, é um grito de liberdade. Conselhos e órgãos colegiados não podem e não devem ser transformados em “tribunais da Santa Inquisição”. No templos e conventos você se ajoelha diante do pai e reza ou ora. Nos órgãos colegiados, quaisquer que sejam, você peita, contesta, combate e discorda independentemente do tom. E deve ser respeitado, embora, indique o convívio social entre as pessoas, que devamos nunca ser grosseiros. Há que se entender e respeitar o comportamento do outro. Porque a vida é feita de liberdade libertinagem, crenças e prisões. Exercitar a autonomia e permitir, no limite, que as pessoas se prendam aos seus dogmas e crenças. Nós, professores e professoras, no entanto, jamais poderemos ser a corrente ou nenhum dos seus elos.

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