Li a postagem de uma colega professora da Universidade
Federal da Grande Dourado (UFGD) a reclamar que perdera “alguns amigos” por
conta da consulta interna para a escolha dos dirigentes. Uma pena que isso pareça
ser a regra. O lugar da liberdade se transforma em local da fritura de colegas.
Ao invés de se firmar pelas ideias, a grande maioria absoluta de professores e
professoras tenta, na verdade, praticar a política de fritura de colegas. Ao
invés de se discutir ideias, há os que determinam, a priori: se fulano,
beltrano ou sicrano estiverem com você, não voto. Triste, lastimável e inaceitável.
Em uma universidade, devem prevalecer as ideias, a disputa limpa de projetos e “visões
de universidade”. E isso não te transforma em inimigo do colega. A mim me
parece que, na universidade, não se pode praticar o que não se defende dia após
dia: liberdade, democracia, direito de escolha e quetais só servem para os
outros? Amigo professor, amiga professora; se você frita seus colegas só porque
pensa diferente de você, saiba de uma coisa: você é muito pior de o quê
qualquer dos políticos tradicionais que criticas.
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