Os ministros da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, da Justiça
e Segurança Pública, Sério Moro, da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário
e da Advocacia Geral da União, André Mendonça, assinaram um protocolo de intenções
para “investigações no MEC”. A operação já foi anunciada como a “Lava Jato na
Educação”. O ministro da Educação, Vélez Rodríguez, anunciou que “há indícios
de irregularidades no ProUni, no Pronatec e na concessão de bolsas pelas
universidades”. Este filme nós já conhecemos. Há uma clara tentativa de jogar
na lama todas as universidades públicas com o intuito de repassá-las para a
iniciativa privada ou justificar a cobrança de mensalidades. O mesmo esquema de
prender ou afastar reitores e reitoras “para poder investigar” foi usado em
todas as operações da lava jato original. Tentou se fazer o mesmo com o reitor
da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos Cancellier de
Olivo. Resultado: por não suportar as denúncias injustas e a exposição pública,
o reitor suicidou-se. As investigações resultaram em nenhuma prova contra o
reitor. Perdemos uma vida, perdemos um excelente educador honesto e a
capacidade de lutar. “Eles venceram e o sinal está fechado para nós...” que
somos professores e professoras das universidades públicas. Anteciparam o que vão
fazer. Estejamos atentos!
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