Em Manaus, um assaltante ameaçou violentar a filha de
dois anos da vítima. Terminou por estuprá-la na frente da mãe dela, uma senhora
de 40 anos. A foto dele nos jornais, rindo, denota uma crueldade inenarrável e
inaceitável. No Rio de Janeiro, uma mulher foi espancada durante quatro horas.
Restou seu restou seu rosto desfigurado e inúmeras fraturas. Novo crime com traços
de crueldade. E não foram os únicos. Porém, os que mais repercutiram no último
final de semana. Ë bem-possível que muitos outros crimes com os mesmos tons de crueldade
contra a mulher tenham ocorrido no Brasil só neste final de semana. E sabem o
porquê? Durante a campanha presidencial inteira, a violência contra mulher foi
pregada permanentemente. A eleição de quem pregava tal violência, pelo jeito,
tem funcionado como “licença para agredir e matar”. Um conceito foi “vendido” e
“comprado” pelos inúmeros eleitores cuja misoginia agora se manifesta. Não foi
falta de aviso. Mas, cruzar os braços será muito pior. Há que se reagir. Com
urgência!
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