segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Conceito de violência vendido na campanha


Em Manaus, um assaltante ameaçou violentar a filha de dois anos da vítima. Terminou por estuprá-la na frente da mãe dela, uma senhora de 40 anos. A foto dele nos jornais, rindo, denota uma crueldade inenarrável e inaceitável. No Rio de Janeiro, uma mulher foi espancada durante quatro horas. Restou seu restou seu rosto desfigurado e inúmeras fraturas. Novo crime com traços de crueldade. E não foram os únicos. Porém, os que mais repercutiram no último final de semana. Ë bem-possível que muitos outros crimes com os mesmos tons de crueldade contra a mulher tenham ocorrido no Brasil só neste final de semana. E sabem o porquê? Durante a campanha presidencial inteira, a violência contra mulher foi pregada permanentemente. A eleição de quem pregava tal violência, pelo jeito, tem funcionado como “licença para agredir e matar”. Um conceito foi “vendido” e “comprado” pelos inúmeros eleitores cuja misoginia agora se manifesta. Não foi falta de aviso. Mas, cruzar os braços será muito pior. Há que se reagir. Com urgência!

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