domingo, 3 de fevereiro de 2019

Adequação para a fala e a roupa


Para início de conversa, qualquer pessoa, seja homem ou mulher, tem o direito de ir a qualquer lugar até nu, desde que seja aceito pelas demais pessoas que o rodeiam. Há praias de nudismo, por exemplo, nas quais ninguém fica escandalizado com os “sem-roupas”. O decote usado pela deputada estadual do PDT de Santa Catarina, Ana Paula da Silva, gerou ataques raivosos a ela. Do ponto de vista pessoal, ela usa a roupa que bem entender (pode até ir sem roupa, se isso por aceito no ambiente). Ela não se torna nem pior nem melhor, do ponto de vista do decoro parlamentar, pelo decote que usa. Como pesquisador de moda e pelos livros que já li sobre o assunto, há sim, tipos de roupas adequados à ocasião, assim como há tipos de falas para determinados lugares. Em algumas Câmaras, até no Senado Federal, há comportamentos muito mais indecorosos que os da deputada. Assim como não se deve dizer “data venia” antes de comemorar um gol do seu time, em um estádio de futebol, não se usar biquíni para ir a uma igreja ou mesmo uma sala de aula. Roupa e fala devem se adequar ao local que se usa e se fala. Mas, é apenas uma sugestão carregada de valor moralista acadêmico. Nada a mais!

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