É fundamental que seja esclarecido uma coisa aos
leitores e leitoras que nos acompanham: o êxito escolar não está nos números,
mas, em o quê se aprende. E, para que isso ocorra e fique “espelhado” nos números,
é necessário que professores e professoras não sejam escravos dos sistemas de
lançamento de notas. Se não, vejamos o exemplo hipotético de dois estudantes,
cujas primeiras notas foram 4,0 e 6,0, respectivamente. Só para efeito didático,
na prova final, ambos obtiveram a nota 10,0. Quem teve melhor desempenho? O
estudante cuja primeira nota foi a menor representa o sucesso escolar e não o
segundo. Pelo sistema atual, o primeiro teria média 7,0 e o segundo, média 8,0.
Ou seja, temos números que não representam a evolução do estudante. No mesmo
período, um saiu de quatro para dez e o outro de seis para dez. Do ponto de vista
da avaliação e não, meramente dos números, quem aprendeu mais terminará como a
menor nota. É um sistema injusto que precisa ser corrigido para que, ao final,
espelhe o ato de aprender e não a obtenção se notas.
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