Sem uma pesquisa totalmente científica, mas, por meio
de colegas professores e professores, tenho recebido relatos (ainda) a respeito
do percentual de membros da comunidade que votaram no Governo atual. São números
espantosos. Variam de 30% a 80%. Podem até não ser verdadeiros, mas, esses números
confirmam o porquê de a universidade “exclusiva” de uma “elite intelectual”
proposta pelo ministro da Educação, Carlos Vélez Rodriguéz, ser tão bem-vista
entre professores e professoras das universidades brasileiras. Modelos didático-pedagógico-administrativos
como o da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), por exemplo, são boicotados,
paulatinamente, por dentro. A universidade pública que o atual MEC quer,
portanto, ao que tudo indica, é a que muitos professores e professoras querem:
exclusivamente de uma elite intelectual. Quem selecionará as pessoas que passarão
a ser Guardiões do Templo? Talvez, alguns “cidadões” selecionados pelo próprio
MEC.
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