“Estudos acadêmicos mostram que o discurso da
agroecologia foi incorporado pelo MST a partir dos anos 2000.
"A agroecologia passa a ser o principal
discurso (do MST) para a viabilidade da reforma agrária e para dialogar com a
sociedade civil - urbana ou rural", opina Caetano De'Carli Viana Costa,
professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) que estudou essa
mudança do MST.
O modelo agroecológico, segundo Stédile, é
antagônico ao do agronegócio porque este último "visa o lucro a qualquer
custo, usando agrotóxicos, transgênicos e maquinário, o que afasta os
trabalhadores rurais do campo".
De um lado, essa nova fase do movimento gera
críticas de quem acha que ele deixou de lado sua pauta original para sucumbir
às demandas do mercado consumidor.
"O MST abandonou sua pauta de luta para
absorver um modelo de produção liberal - e por que não dizer capitalista - para
lograr sucesso", critica Adriano Paranaiba, mestre em Agronegócios pela
Universidade Federal de Goiás (UFG) e diretor de ensino e pesquisa do Instituto
Liberdade e Justiça (ILJ).”
Este texto é um trecho da matéria “Como
o MST se tornou o maior produtor de arroz orgânico da América Latina”,
da BBC Brasil.
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