Ao que parece, o brasileiro, em geral, é um reacionário
de carteirinha. Tanto de um lado quanto do outro do espectro político. Se o
presidente Jair Bolsonaro (PSL) resolveu inaugurar o “Governo nas Mídias
Digitais”, que mal há nisso? A mim me parece um estilo, uma espécie de “arte de
governar pelo Twitter”, muito embora ele deteste a palavra a arte. É bem-verdade
que ele poderia usar as demais Mídias Digitais para governar, como o fez para
ser eleito. Ou será que muitas daquelas falas dele pelo WhatsApp eram só imitações
dos seus seguidores? Com tantos Fakes para se eleger, não se tem, ainda, a
dimensão de o quê é real ou fantasia neste Governo. Aliás, vale lembrar que não
foi a equipe de Bolsonaro que criou os Fakes que infestam a política brasileira.
César Maia, pai de Rodrigo Maia (DEM), inaugurou a era dos “factoides”, notícias
falsas para ludibriar a população e a Mídia. Bolsonaro, ao que me parece, usa
muito bem os factoides para desviar do real problema: a falta de um plano de
Governo e o desejo quase insano de “ferrar trabalhadores e as minorias”. Esta
tem sido a arte de governar pelo Twitter: factoides são lançados para encobrir
o que realmente interessa a este governo. Vender empresas, sucatear as
universidades e aprovar esta cruel reforma da Previdência Social.
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