Há quem acredite, inclusive entre nós os professores e
professoras, que “o uso da tecnologia” em sala de aula é capaz de “elevar qualidade
do ensino.” Há erros crassos nestas formas de abordagem. O primeiro deles é o
verbo “usar”. O uso puro e simples de tablets, smartphones e quetais não muda
em nada o processo de troca de saberes. No máximo, amplifica a possibilidade da
troca de informações. Ou seja: dá mais velocidade! As Mídias Digitais podem
sim, ser parceiras, logo, são capazes de complementar a sala de aula como espaço
de troca de saberes. Amplia, inclusive, o conceito tradicional de sala de aula.
O uso pelo uso não passar de uma visão utilitarista da tecnologia, que, desde
2008, no Amazonas, passamos a denominar Mídias Digitais. Desta visão decorre o
segundo erro que considero crasso: elevar a qualidade o ensino. Ensinar é um verbo
carregado da ideia tecnicista e bancária de que há uma pessoa que ensina e
muitos que aprendem. Visão atrasada. Existe sim, um processo permanente de
troca de saberes. Em assim não sendo, os estudantes se tornam meros depósitos
de informações. A perspectiva do olhar precisa ser mudada para que se mude a
aprendizagem de todos os envolvidos no processo da Educação.
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