O fato de ser exigido pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN) que as decisões nas administrativas nas
universidades brasileiras sejam “coletivas” não as tornam efetivamente democráticas
pelo simples fato de serem coletivas. Um dos pontos mais controversos, por
exemplo, é o equilíbrio de forças dentro dos conselhos. E esta falta de equilíbrio
tem levado às universidades a serem “partilhadas e repartidas” em unidades
administrativas, de acordo com o “poder de barganha” de cada área do
conhecimento ou das suas subáreas. Ou se resolve este problema e se distribui
equitativamente o poder de decisão nos Conselhos das universidades ou se terá
sempre, o administrativo à frente do acadêmico. E isso impede o avanço nos
desenhos acadêmicos nas universidades justamente porque o jogo-do-poder vence o
jogo-do-saber!
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