quarta-feira, 13 de março de 2019

O jogo-do-poder vence o do saber


O fato de ser exigido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) que as decisões nas administrativas nas universidades brasileiras sejam “coletivas” não as tornam efetivamente democráticas pelo simples fato de serem coletivas. Um dos pontos mais controversos, por exemplo, é o equilíbrio de forças dentro dos conselhos. E esta falta de equilíbrio tem levado às universidades a serem “partilhadas e repartidas” em unidades administrativas, de acordo com o “poder de barganha” de cada área do conhecimento ou das suas subáreas. Ou se resolve este problema e se distribui equitativamente o poder de decisão nos Conselhos das universidades ou se terá sempre, o administrativo à frente do acadêmico. E isso impede o avanço nos desenhos acadêmicos nas universidades justamente porque o jogo-do-poder vence o jogo-do-saber!

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