Há, entre os servidores públicos, um número
significativo de pessoas que nunca soube qual é a essência de ser servido público.
Desconhecem que o patrão deles é o próprio público, o pagador de impostos. E não, seus dirigentes. Causa-me espanto e torpor, quando me deparo com este tipo de
comportamento dentro da própria universidade brasileira, que se assume como
locus do pensamento progressista e da liberdade. E, pasmem, leitores e leitoras:
tanto no nível dos técnicos administrativos quanto dos professores. Algumas pessoas
se comportam, dia após dia, como verdadeiros vassalos dos poderosos. Não são
servidores públicos, não servem nem o que é público: servem aos seus diretores
e dirigentes. Talvez isso explique a votação estrondosa de Jair Bolsonaro (PSL)
entre os servidores das universidades brasileiras. Se o ministro Paulo Guedes
conseguir emplacar a avaliação e demissão de servidores e a “babação” foi o primeiro
critério, muitos não terão dificuldade nenhuma em se manter ou até, em serem
promovidos. Há muitos saudosistas da ditadura entre nós no tipo de comportamento
reacionário, ainda que, em alguns casos, vistam a fantasia de progressistas ou
de esquerdistas. Esta é a realidade nua e crua!
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