A
postagem de ontem denominada “O ovo da serpente na selva-de-pedra”, que
tratava da retirada do processo de criação das a Universidade Federal do Médio
e Baixo Amazonas e a Universidade Federal do Médio e Alto Solimões, e dos
derrotados na consulta da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), que,
por perderem, resolveram questionar a legalidade do processo provocou reações
das mais variadas entre colegas professores. E revelaram-me uma coisa:
professores e professoras das universidades brasileiras possuem dificuldades
enormes de se olharem no espelho. Talvez, por se considerarem, ou por
considerar, a universidade brasileira o berço do “esquerdismo”. Oras, é fácil e
historicamente comprovado, que, no mundo, as universidades sempre foram a
chocadeira da direita. O pensamento de esquerda não é a regra. Ao contrário, sempre
foi a minoria. Em alguns momentos da história, ganhou destaque porque os ditos “partidos
de esquerda”, dentre eles o PC do B, utilizaram como estratégia política “dominar”
as posições de comando entre estudantes, técnicos e professores. Desde então,
ficou parecendo que a universidade brasileira era dominada pela esquerda. Ledo
engano, somos sim a serpente chocadeira da direita e temos de admitir isso.
Caso não, os avanços conquistados ao longo dos anos serão retirados nos moldes
da Reforma da Previdência.
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