sexta-feira, 8 de março de 2019

Forças armadas da releitura


Ao que parece, virou regra neste desgoverno que aí está, a toda hora, um general ou outro posar de “interpretador” das palavras do Capitão que comanda o Brasil. É como se houvesse uma espécie de “forças armada da releitura”. É o presidente da República abrir a boca e um general, ou até o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), aparecer para socorrer o homem. Desta vez, em mais um dos seus “improvisos desastrosos”, o Capitão deixou escapar o que pensa: “Democracia e liberdade só existem quando as Forças Armadas querem”. Lá Rodrigo Maia e o general Mourão apareceram para dizer que “não foi o que ele quis dizer.” Em seguida, fazem uma “releitura” das palavras soltas ao vento com o fim de, certamente, jogar uma nuvem sobre o estrago da Reforma da Previdência. Os episódios me fazem lembrar aqueles estudantes que, ao receber os textos com as notas, dizem: “mas, professor, não foi isso o que eu quis dizer”. E eu respondo: “meu querido (ou minha querida), mas, foi isso o que você disse. E eu só posso corrigir o que que me foi escrito”. No caso do Capitão, toda hora há um general para corrigir o que por ele foi dito.

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