Alguns dados recentes do Sistema de Seleção unificada
(Sisu) do Ministério da Educação parecem indicar que não é o fato da exigência
do diploma para o exercício da profissão que faz com que um curso seja procurado
ou não pelos estudantes. Às 0h, de hoje, a nota de corte para o curso de
jornalismo da Ufam, era 640,80; superior, inclusive, ao curso de Comunicação
Social, habilitação Relações Públicas (curso para o qual o exercício da profissão
exige diploma), que está em 619,66, e não muito distante do tradicional curso
de Medicina, cuja nota de corte no início da madrugada de hoje era de 748,99
pontos. Números às vezes mascaram a realidade. Pessoas com excelente pontuação podem
ter decidido cursar jornalismo e elevam a nota de corte do curso. Não é o caso
de Medicina, cuja nota de corte sempre foi alta em qualquer tipo de concurso. O
cerne da discussão, porém, principalmente para professores, estudantes e profissionais
de jornalismo é: a procura pelo curso não diminuiu em função pura e
simplesmente da queda do diploma. Ao que parece, a discussão maior deve ser sobre
o processo de formação dos estudantes. Com diploma ou sem diploma, um curso só
se firma pela qualidade dos professores e dos seus estudantes. Esse é o desafio
a ser vencido dia-a-dia!
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