Há uma visão equivocada sobre os cursos de férias nas
universidades brasileiras. Na maioria dos cursos, inclusive, a opção existe no
papel, porém, na prática, não são oferecidos. Educadores à antiga acreditam que
se os cursos de férias forem oferecidos, os estudantes vão se aproveitar, não
cursá-lo no período normal para “levar vantagem” nos cursos de férias. Muitos
argumentam que ministrar a mesma disciplina, todos os dias, durante um mês,
prejudica o desempenho dos estudantes ou a disciplina é “mal ministrada” pelo
professor. Fosse verdade, os cursos de pós-graduação brasileiros que funcionam
em módulos nem seriam autorizados. Não tenho uma visão fatalista do processo
educacional e nem me preocupo se há estudantes levando vantagem ou não.
Preocupa-me sim, essa visão equivocada de não deixar que o estudante adiante
seu progresso na Instituição. É salutar, se um estudante tiver disponibilidade,
que a universidade ofereça cursos de férias. Melhor seria, inclusive, se parte
dos professores gozasse o período normal de férias no meio do ano e outra parte
no início do ano. O planejamento seria mais bem administrado e as universidades
não ficariam praticamente às moscas durante mais de 30 dias. Cursos de férias
são necessários e não há mal nenhum em oferecê-los constantemente. Isso evitaria
a retenção de estudantes e melhoraria o desempenho das universidades.
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