Possuir a denominação de “Ensino Superior” não quer
dizer que sejamos superiores a ninguém. Superior por estamos no topo, no fim da
classificação que, normalmente, vem dos gabinetes de Brasília, especificamente
de alguns iluminados escolhidos pelo Ministério da Educação. Acontece que a
Educação um processo muito maior e mais complexo do que a taxionomia oficial
consegue explicar. Esse adjetivo “superior” não pode (e nem deve) mexer demais
com a cabeça dos que nessa dimensão atuam a ponto de assumirem uma atitude de
Pilatos, ou seja, “de lavar as mãos” diante dos problemas enfrentados pelos
demais níveis do Ensino no País. Quem assume a atitude prepotente de apenas
fazer a “sua parte” esquece que os profissionais que trabalham nos demais
níveis do Ensino no País passaram pelo dito Ensino Superior. Ou se entende o
problema da Educação como um processo ou se cometerá o erro grave da posição
prepotente a qual nos referimos. E quem assume essa atitude de prepotência, no
fundo, joga como inferior e não como superior. Em todos os sentidos.
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