O calendário é um dos maiores inimigos do planejamento
estratégico nas universidades brasileiras. E na Universidade Federal do
Amazonas (Ufam) não se foge à regra. O calendário acadêmico, por exemplo,
encerra-se em dezembro, pouco antes das festas de Natal e Ano Novo. No mês de
janeiro, grande parte dos professores e técnicos aproveita para usufruir do
período de 45 dias de férias, no caso dos professores, e de 30 dias, no caso
dos técnicos. Com o retorno das atividades previsto para o final do mês de
fevereiro, o que se pode planejar em uma semana? Fica-se numa ciranda de
planejar aulas, aulas e aulas. E não há como se dizer que depende de fulano,
beltrano ou cicrano. É um problema da universidade brasileira. Da mesma forma,
de quatro em quatro anos se tem a escolha de uma nova administração superior.
Como na política fora da universidade, geralmente, o planejamento de uma administração
não serve para a administração seguinte. Pensar uma universidade para os
próximos 10 anos, por exemplo, é quase impossível. Não sei se há fórmulas, porém,
é preciso vencer esse tipo de engessamento que empurra as administrações para
apenas gerenciar crises e não planejar para que delas possamos nos livrar. É um
desafio de todas sair dessa ciranda de apenas planejar aulas tanto nos cursos
de graduação quanto de pós-graduação. Todos somos responsáveis.
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e
o novo Blog do Gilson
Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e
no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.