A universidade brasileira,
e não-apenas a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), precisam retomar o
gosto pela experimentação, pela descoberta. E isso precisa se refletir nos
projetos pedagógicos de cada curso. É evidente que não prego um movimento nacional
de desobediência aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), no entanto, não
podem (e não devem) funcionar como camisas de forças em nenhuma das áreas do
conhecimento. Faz-se necessária, como essência da própria universidade, a
ousadia. Costumo dizer que experimentar é o oxigênio da universidade. Sem ele,
nos limitamos a repetir padrões pré-estabelecidos pela academia e por nossos
pares. E nem sempre esses padrões devem ser seguidos. Se experimentar é nosso
oxigênio, a dúvida move esse nosso aparelho respiratório. Sem essa dinâmica, a
vida na universidade torna-se repetitivamente chata! Temos o dever de transformar
nossa vida em uma desafio feito de novidades. Para o bem da universidade e da
sociedade.
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