Ontem, neste mesmo espaço,
abordei o “preconceito contra os calouros”. A bem da verdade, há uma visão
generalizada e equivocada de que o “estudante não quer nada”. Só posso creditar
essa visão a mesma cesta do preconceito. Desde que entrei na Universidade Federal
do Amazonas (Ufam), em 1993, pratico o processo de autoavaliação e avaliação do
professor pelo estudante, tenha ou não a Instituição proposta de Avaliação
Institucional. A prática recorrente me credenciou a ser indicado pelo Instituto
de Ciências Humanas e Letras (ICHL) para compor a equipe da primeira Comissão Própria
de Avaliação (CPA) da Ufam. Na comissão, fui o escolhido o primeiro presidente
de CPA da Ufam. Isso muito me orgulha. No entanto, na Comissão, não foi possível
implantar um processo de avaliação efetivo. A experiência, porém, me deixam à
vontade para afirmar que o estudante é responsável sim, avalia bem, inclusive a
si, desde que haja um processo de sensibilização, desde os primeiros dias de
aulas, para deixar claro o papel de cada um no processo e a importância deles
para a sociedade, portanto, para a universidade. Antes de aplicar uma pecha
negativa sobre o coletivo dos estudantes seria interessante que nós, os
professores, também avaliássemos o nosso comportamento em sala de aula e a
nossa prática dentro da Ufam. Talvez os estudantes correspondessem melhor às
propostas pedagógicas. Vamos tentar?!
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