Pensar a universidade
brasileira não se trata apenas de relacioná-las com as políticas públicas
vigentes. É, antes de tudo isso, renovar a forma de pensar, o modo de ver o
mundo. Uma universidade que optou pelo capitalismo como “modelo de negócio” e
que se baseia única e exclusivamente em transformar seus grupos de pesquisas em
“escritórios de negócios” e captação de recursos não ajuda a sociedade a
avançar. É dever da universidade pensar o fazer e não “fazer sem pensar”. Fixar-se
em um único “modelo” socioeconômico de sociedade é negar a própria história da
universidade e da humanidade. O processo de formação para a vida requer visão
crítica a respeito do modelo econômico vigente. A partir do momento que ele
passa a ser monopólio dentro da própria instituição, perde-se o vigor, o
processo de revitalização, de renovação. A universidade que ousa não cria
ídolos nem os destrói. Estuda-os. Pesquisa-os. E faz desses dois verbos a alma
da sua existência. Sem isso, enclausura-se em um tipo de prática nociva para
ela e para a sociedade. Universidade que não se renova é universidade cujo
destino é a morte lenta e gradual.
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OBS: Post do dia 10/03/2012
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