O anúncio, com
estardalhaço, feito pelo Ministério da Educação (MEC) de que criara “a
avaliação nacional da alfabetização” só confirma a nossa postagem do dia 18 de
março de 2012, denominada “A medição travestida de avaliação”. Prova, também,
que o MEC, conceitualmente, entende pouco de avaliação. Ao anunciar a tal
prova, apresentada como uma ampliação da “Provinha Brasil”, o ministro da
Educação, Aloizio Mercadante (PT-SP) foi preciso e disse que o objetivo é medir
o grau de alfabetização de crianças de 7 e de 8 anos. Mas quando se refere ao
tema, como por exemplo, ao Enade, o ministro comete deslizes típicos da própria
pasta que, como falei, não entende conceitualmente a diferença entre avaliar e
medir. Ele disse, por exemplo, que “Quem quer ser avaliado apoiará mudanças no
Enade”. O Enade não avalia nada. Mede, apenas, o desempenho dos estudantes
brasileiros em conteúdos decididos por alguns “iluminados”. Mais nada. O máximo
que esse exames nacionais fazem é tirar o País da completa escuridão que se
encontrava em termos de parâmetros mínimos para se avaliar. Não se trata,
porém, de avaliação. Talvez sejam os primeiros passos. No geral, porém, melhor
que nada. Mas, são só os primeiros passos.
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