terça-feira, 6 de março de 2012

Os vermes nos ecossistemas vivos


Numa das coincidências mais curiosas que, certamente, foi obra do acaso; enquanto o professor Frederico Arruda, Pró-reitor de Extensão e Interiorização da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), proferia a aula inaugural do Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM), no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), paleontólogos britânicos e canadenses publicaram, no mesmo dia, a descoberta de que um verme, que nadava há 500 milhões de anos, é o início da vida na Terra. Qual o porquê da curiosidade? Na aula inaugural, o professor Frederico Arruda apresentou uma ilustração e indicou que, muito provavelmente, os vermes seriam o “início de tudo” nos ecossistemas. Numa aula magnífica, o professor explicou todo o processo de formação dos ecossistemas e a relação desses com a comunicação. Por mais incrível que possa parecer, os pesquisadores, há tempos, rastrearam as origens dos seres humanos e de outros vertebrados nas Montanhas Rochosas do Canadá, em uma jazida chamada Xisto Burgess. A pesquisa determinou que o extinto 'Pikaia gracilens' é o mais primitivo representante da família dos cordados. Nessa família estão inclusos os peixes, anfíbios, aves, répteis e mamíferos. A aula do professor Frederico Arruda e a descoberta dos cientistas só confirmam uma prática que tenho na vida há tempos: respeitar os vermes, em todos os sentidos que a palavra possa assumir. Vermes são seres vivos. Seres vivos, em alguns casos, comportam-se pior do que amebas. No entanto, todos os seres vivos são essenciais para o equilíbrio dinâmico do ecossistema. Daí a nossa necessidade de respeitar os vermes. É científico!

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