Numa das coincidências
mais curiosas que, certamente, foi obra do acaso; enquanto o professor Frederico
Arruda, Pró-reitor de Extensão e Interiorização da Universidade Federal do
Amazonas (Ufam), proferia a aula inaugural do Programa de Pós-graduação em
Ciências da Comunicação (PPGCCOM), no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências
Humanas e Letras (ICHL), paleontólogos britânicos e canadenses publicaram, no
mesmo dia, a
descoberta de que um verme, que nadava há 500 milhões de anos, é o início
da vida na Terra. Qual o porquê da curiosidade? Na aula inaugural, o professor
Frederico Arruda apresentou uma ilustração e indicou que, muito provavelmente,
os vermes seriam o “início de tudo” nos ecossistemas. Numa aula magnífica, o
professor explicou todo o processo de formação dos ecossistemas e a relação desses
com a comunicação. Por mais incrível que possa parecer, os pesquisadores, há
tempos, rastrearam as origens dos seres humanos e de outros vertebrados nas
Montanhas Rochosas do Canadá, em uma jazida chamada Xisto Burgess. A pesquisa
determinou que o extinto 'Pikaia gracilens' é o mais primitivo representante da
família dos cordados. Nessa família estão inclusos os peixes, anfíbios, aves,
répteis e mamíferos. A aula do professor Frederico Arruda e a descoberta dos cientistas
só confirmam uma prática que tenho na vida há tempos: respeitar os vermes, em
todos os sentidos que a palavra possa assumir. Vermes são seres vivos. Seres
vivos, em alguns casos, comportam-se pior do que amebas. No entanto, todos os
seres vivos são essenciais para o equilíbrio dinâmico do ecossistema. Daí a
nossa necessidade de respeitar os vermes. É científico!
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