A
propor a analogia com os Deuses gregos para indicar caminhos para a Administração,
no livro "Deuses da Administração", Charles Handy, deixa de lado os
quatro elementos considerados básicos: planejamento, organização, direção e
controle para apontar um elemento fundamental na definição de
Administração:"administração não é uma ciência exata, mas antes um
processo criativo e político que deve muito à cultura e à tradição
prevalecentes naquele lugar e naquele momento". Trazer para a
Administração este olhar de "processo" é essencial quebrar essa visão
quase fundamentalista de que administração é pura e simplesmente controle. Administrar
é, antes de tudo, construir coletivamente projetos e metas baseados na cultura
da organização. Mais do que inovações que, às vezes, se tornam moda, como a
"Administração por projetos", defendo que se deve ter a perspectiva
do olhar da "Administração por contratos". E esses contratos devem
ser renovados permanentemente porque se tratam de contratos sociais. Porque
defendo que devem ser permanentemente renegociados? Porque, como defende Handy,
todos esses contratos sociais devem ser sempre baseados na "cultura e na
tradição prevalecentes naquele lugar e naquele momento". Ao reconhecer a
complexidade existente no ato de administrar, quem o faz tem mais chances de
acertar do que de errar. Ou, pelo menos, de reconhecer os demais seres
envolvidos no processo.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.