Por
mais que tenhamos discursos fervorosos em favor do coletivo, do trabalho em
grupo, creio que pouco conseguimos efetivá-los. E isso se revela nos próprios
exercícios em sala de aula, no ofício de professores. Não é de hoje que ouço de
colegas professores e professoras que "não passam mais trabalhos em grupo
porque poucos trabalham e muitos dividem a nota". É um tipo de argumento
tosco, porém, posto em prática quase que diariamente. Fico a me perguntar? Como
podemos falar em valores coletivos se incentivamos o individualismo exacerbado
até nas práticas da sala de aula? Enquanto na "vida real" as empresas
gastam fortunas em consultorias para que seus funcionários (hoje colaboradores)
aprendam a trabalhar em grupo, nas escolas, principalmente nas universidades,
os trabalhos em grupo perdem prestígio. Será que isso não é mais um sinal do
nosso distanciamento da realidade? Mudar a Educação no País talvez comece pelo
básico exercício de mudarmos nossas práticas na sala de aula. Afinal, se não
conseguimos nem educar nossos estudantes para trabalharem em grupo e não
praticarem o ato desonesto de não fazer nada e se escorar nos colegas; faremos
mais o quê pelo futuro dessas gerações?
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OBS:
Post do dia 04/08/2013
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