A
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro concluiu a Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as universidades particulares
estabelecidas no Estado e chegou a uma conclusão que deveria acender a luz
vermelha em todas as demais instituições de Educação Superior do País: havia um
núcleo terceirizado que vendia diplomas por meio da modalidade de Educação a
Distância. A fraude e a venda de diplomas, inclusive em cursos de graduação e
pós-graduação, não é algo raro. Todas as universidades brasileiras deveriam
refinar, com urgência, seus mecanismos internos de controle para evitar que
diplomas, quaisquer que sejam os graus, obtidos nessas biroscas, sejam
"esquentados" nos seus cursos. A ideia de que documentos autenticados
garantem que não sejam falsos caiu por terra com as descobertas da CPI do Rio
de Janeiro. Quantos diplomas falsos ou comprados circulam pelo sistema
educacional brasileiro? Depois da descoberta da CPI do Rio é difícil precisar. O
mínimo que o Ministério da Educação (MEC) deveria fazer era determinar uma
auditoria minuciosa nos diplomas emitidos pelas instituições que constam no
relatório final da CPI do Rio. Caso contrário, restará sempre a suspeita de que
o sistema inteiro foi contaminado.
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