sexta-feira, 16 de agosto de 2013

A injusta avaliação dos estudantes

Desde a época que participava das assembleias da entidade à qual sou filiado, quando ouço a fala longa e sem foco de alguns colegas professores e professoras, fico a rogar aos céus contritamente: "Tomara que não sejam assim em sala de aula". O mesmo acontece quando se tem de produzir e redigir alguma decisão (ou resolução) coletivamente. Em média, nas assembleias de professores (e professoras), bem como nos Conselhos superiores das universidades, gasta-se duas horas para cada parágrafo de cinco linhas. Isso numa avaliação das mais otimistas. Aí fico a me perguntar, de novo:"Será que os meus colegas, professores e professoras, são tão compreensíveis aos avaliar os seus estudantes?" Ao que se sabe, as "provas de redação" são realizadas em tempo determinado, inclusive, com o número mínimo de linhas pré-determinado. Lá me surge a dúvida, de novo:"Se, coletivamente, somos tão maleáveis em relação ao tempo para se redigir um texto, qual o motivo de não sermos ao cobrar as redações dos nossos estudantes?" Penso que, para sermos justos, deveríamos usar os mesmo critérios de avaliação tanto entre nós quanto em relação aos estudantes. Em não sendo assim, o que se pratica é um processo injusto de medição que apenas recebe o nome de avaliação.


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