Desde
a época que participava das assembleias da entidade à qual sou filiado, quando
ouço a fala longa e sem foco de alguns colegas professores e professoras, fico
a rogar aos céus contritamente: "Tomara que não sejam assim em sala de
aula". O mesmo acontece quando se tem de produzir e redigir alguma decisão
(ou resolução) coletivamente. Em média, nas assembleias de professores (e
professoras), bem como nos Conselhos superiores das universidades, gasta-se
duas horas para cada parágrafo de cinco linhas. Isso numa avaliação das mais
otimistas. Aí fico a me perguntar, de novo:"Será que os meus colegas,
professores e professoras, são tão compreensíveis aos avaliar os seus
estudantes?" Ao que se sabe, as "provas de redação" são
realizadas em tempo determinado, inclusive, com o número mínimo de linhas
pré-determinado. Lá me surge a dúvida, de novo:"Se, coletivamente, somos
tão maleáveis em relação ao tempo para se redigir um texto, qual o motivo de
não sermos ao cobrar as redações dos nossos estudantes?" Penso que, para
sermos justos, deveríamos usar os mesmo critérios de avaliação tanto entre nós
quanto em relação aos estudantes. Em não sendo assim, o que se pratica é um
processo injusto de medição que apenas recebe o nome de avaliação.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.