A
eterna confusão entre público e privado não é feita apenas entre os políticos.
Nós, os professores e professoras das universidades brasileiras, não sei se por
conveniência, também cometemos deslizes. E as suspeitas de que eles ocorrem se
tornam mais evidentes quando, em algumas áreas, as vagas de professores parecem
"passar" de pai para filho ao longo de inúmeras gerações. Não há
pecado em o filho seguir a carreira do pai ou da mãe. Torna-se estranho, porém,
quando determinadas áreas do conhecimento mais parecem capitanias hereditárias.
Somos muito bons em criticar os políticos e os governantes pela práticas
condenáveis no trato com a "coisa pública". Na prática, porém, ao que
parece, não temos o mesmo comportamento. Mais que ser honesto, um servidor
público precisa "parecer honesto". O que isso significa? Que nossas
práticas diárias devem estar acima de qualquer suspeita. Abrir flancos como a
"ocupação das capitanias hereditárias do saber" por pessoas da mesma
família nos fragiliza no papel que sempre exercemos de "farol do
mundo". Talvez precisemos refletir melhor sobre a nossa prática de
educadores dia após dia.
Visite
também o Blog Gilson Monteiro Em Toques
e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou
encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
OBS:
Post do dia 31/07/2013
O patrimonialismo sempre foi nosso pastor e nada nunca nos faltou. Especialmente vergonha na cara.
ResponderExcluir