Particularmente,
há muito não creio que o controle puro e simples do horário de trabalho dos
hoje "colaboradores" pouco influencia no alcance das metas de uma
organização. E, se essa organização for pública e de Educação, como é o caso de
uma universidade, mais ainda. Sou daqueles que defende o processo de
esclarecimento para o exercício pleno da cidadania. Algo que se baseasse nos
princípios montessourianos de liberdade, responsabilidade e cidadania. Sonho
com o tempo em que não se precisará nem ameaçar professores e professoras para
que cumpram a obrigação de lançar as notas dos estudantes no prazo estabelecido
pelo Calendário Acadêmico, nem controlar os horários das entradas e saídas dos
servidores e dos estudantes. Todos, conscientemente, cumpririam suas obrigações
e exigiriam seus direitos nas mesmas proporções. Infelizmente, não vivemos no
Mundo de Alice e, também infelizmente, há pessoas que só cumprem os deveres se
forem cobradas. Por convicção, prefiro as decisões negociadas. Baseadas em um
acordo para o cumprimento diário de metas, também negociadas, estabelecidas
pelo grupo. É menos opressor e funciona mais coletivamente. O controle, por
outro lado, também não é mais opressivamente exercido por uma única pessoa, o
chefe, mas, pelo conjunto de pessoas da organização responsável por cada um dos
setores, de acordo com as metas da organização. Dá mais trabalho, é um processo
lento e longo de convencimento, mas, ao final, quando se consegue trabalhar
efetivamente em equipe, com o controle feito pela própria equipe, o trabalho se
torna mais agradável.
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