segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Administração é mais cultura que controle

A propor a analogia com os Deuses gregos para indicar caminhos para a Administração, no livro "Deuses da Administração", Charles Handy, deixa de lado os quatro elementos considerados básicos: planejamento, organização, direção e controle para apontar um elemento fundamental na definição de Administração:"administração não é uma ciência exata, mas antes um processo criativo e político que deve muito à cultura e à tradição prevalecentes naquele lugar e naquele momento". Trazer para a Administração este olhar de "processo" é essencial quebrar essa visão quase fundamentalista de que administração é pura e simplesmente controle. Administrar é, antes de tudo, construir coletivamente projetos e metas baseados na cultura da organização. Mais do que inovações que, às vezes, se tornam moda, como a "Administração por projetos", defendo que se deve ter a perspectiva do olhar da "Administração por contratos". E esses contratos devem ser renovados permanentemente porque se tratam de contratos sociais. Porque defendo que devem ser permanentemente renegociados? Porque, como defende Handy, todos esses contratos sociais devem ser sempre baseados na "cultura e na tradição prevalecentes naquele lugar e naquele momento". Ao reconhecer a complexidade existente no ato de administrar, quem o faz tem mais chances de acertar do que de errar. Ou, pelo menos, de reconhecer os demais seres envolvidos no processo.


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