quarta-feira, 22 de junho de 2016

A CAPES não manda nas universidades

“A CAPES não manda nas universidades. E não deixe que ocorra”. Estas foram palavras do novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Abílio Baeta Neves, após o encerramento da reunião com o Diretório Nacional do Fórum de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (FOPROP). A frase me foi dirigida quando, ao final da reunião, fui cumprimentá-lo por uma parte que considero fundamental no discurso dele aos membros do DN. Baeta Neves alertou para o fato de que algumas decisões da agência serão revistas e garantiu que o que houver nos regulamentos que incida sobre a autonomia das universidades deverá ser revisto. Para ele, a CAPES regula e financia, mas, no entanto, não pode determinar nenhum tipo de medidas às universidades: “as universidades possuem autonomia, que deve ser sempre preservada”. Para quem, como eu, nos últimos anos tem se sentido um patinho feio, pela posição que defende, a fala do novo presidente da CAPES soa como música. Há tempos tenho defendido que, no Brasil, há uma espécie de “perda da autonomia consentida” das universidades, tanto para a CAPES quanto para as Fundações de Apoio (FAPs). Que seja uma real mudança no modo de operar da CAPES.


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