Os professores das universidades públicas brasileiras deveriam ser premiados com adicional de pareceres e participações em reuniões. Estariam milionários. Porque a participação em aulas, tanto da graduação quanto da pós-graduação, parecem não ser prioridades. Pelo menos nos regulamentos das Instituições de Federais de Ensino Superior (Ifes). Essa talvez seja uma boa bandeira a ser levantada amanhã, dia 5 de julho, data da Paralisação Nacional dos Servidores Públicos Federais. Debruçados sobre processos, muitas vezes sem conhecimentos técnicos para tal, professores não encontram mais tempo para planejar as aulas, pesquisar ou desenvolver atividades de extensão. Como as universidades precisam ter programas de Pós-graduação para manterem a própria categoria de universidade, esses professores ainda são obrigados a atuar nos programas de Pós, sem nenhuma remuneração adicional pelo trabalho desenvolvido. Então, tornam-se escravos da produtividade, dos artigos científicos. Há, portanto, bons motivos para a paralisação de amanhã e para se rediscutir os moldes da carreira.
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