Os professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) decidiram paralisar as atividades no dia 5 de julho, terça-feira, numa espécie de greve de advertência. E prometem construir, em todo o Brasil, condições para uma greve geral das Ifes se as negociações em torno do Plano de Carreira não avançarem. Como as negociações foram iniciadas em novembro do ano passado e até agora pouco avançaram, ao que parece, a tendência é de que os professores sigam o mesmo caminho dos técnicos e paralisem as atividades. A não ser que o Governo utilize estratégias de desmobilização conhecidas: negociar com uma categoria, prometer amentos e ganhos e não negociar com a outra. Como há um contingenciamento de verbas, no entanto, é pouco provável que haja negociação. Em função disso e das avaliações nas demais universidades brasileiras, a tendência é de uma greve geral dos professores. A se levar em conta as condições estruturais, por exemplo, muitos cursos já deveriam ter paralisado as atividades há tempos por falta de condições mínimas de funcionamento.
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