Quem pensa que faz Educação de qualidade apenas ampliando o número de salas-de-aulas engana a si e à sociedade. A preocupação dos governos não pode ser meramente em inaugurar escolas. É preciso, antes de tudo, cuidar de quem vive nelas: os professores, os estudantes e o pessoal do suporte. Esse “cuidar bem” passa sim por salários mais justos e que devolvam a dignidade a cada um dos educadores deste País. Sem isso, nos três níveis, o Brasil patinhará nas posições intermediárias dos “melhores do mundo”. Ou se elege a Educação como meta estratégica no Brasil ou o crescimento, daqui para frente, será emperrado. E isso só se consegue com bons salários para os professores e condições de trabalho decentes. Creio que chegamos a um patamar no qual o lema não pode ser apenas “todos na escola”. É preciso dar a esses “todos” uma escola de qualidade, do nível básico ao superior. Políticas públicas que não levem em conta esses fatores tendem ao fracasso.
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