Padronizar procedimentos em Educação é uma das maiores demonstrações de equívoco nas políticas públicas e nos processos decisórios de quem administra na área. E isso deveria ser diferencial mais importante entre as universidades públicas e particulares. Curiosamente, hoje em dia, parece que os administradores das Instituições particulares começam a entender melhor o sentido da “complexidade dos processos educacionais” do que os administradores das IES públicas. Uma Organização cujo “negócio” é a Educação jamais pode ser confundida com uma fábrica, portanto, não há como formatar os cidadãos e jogá-los no “mercado” da vida como se fossem meros robots. Quem educa para a liberdade, para o exercício da cidadania, não padroniza procedimentos. Abomina o pensamento único. Exalta a pluralidade, o respeito ao outro. Reconhece a complexidade do processo. E esse reconhecimento precisa estar refletido na missão da organização, inclusive na didática. Ou se esquece o modo tradicional de ver o mundo e se parte para uma visão do todo não como mera soma das partes ou se fracassará nesse novo-velho desafio de educar, em todos os níveis.
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