Um dos graves problemas da Educação brasileira, em todos os níveis, é o uso das estatísticas com fins eleiçoeiros. Quem está no poder tenta sempre superestimar os feitos. E, claro, usa números e números nessa tarefa. Como se a qualidade da educação pudesse ser medida apenas pelo número de aprovações. Sou plenamente favorável à flexibilização do processo de aprendizagem e aos novos modelos pedagógicos. No entanto, não aceito que nada disso seja usado como base para sustentar discursos políticos centrados única e exclusivamente na aprovação do maior número possível de estudantes. Uma Educação de qualidade se faz sim, reconhecendo as diferenças. E isso precisa ser refletido nos processos em sala-de-aula. As turmas de progressão, portanto, são excelentes caminhos para melhorar a complexa formação do “todo” da turma. Não pode, jamais, ser usado como “mecanismo” de aprovação em massa. Em assim sendo, só serve aos interesses dos políticos e não da sociedade.
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