A universidade brasileira, talvez a mundial, vive um dilema: a ousadia da chamada nova ciência não combina com a burocracia tradicional, utilitarista e produtivista. Como conviver com a liberdade, inclusive metodológica, quando as agências de fomento cobram, cada vez mais, produtividade, e nos moldes tradicionais? Dá para falar, e praticar, a relação entre sujeito e objeto, ao invés da separação, quando todos os formulários e relatórios nos cobram em formatos tradicionalíssimos? Não tenho nenhum tipo de fórmula para vencer esse tipo de pasmaceira oficializada. No entanto, creio que não nos devemos curvar simplesmente. Ainda que sigamos as orientações que aí estão, penso que ousar é fundamental para se tentar quebrar os paradigmas tradicionais. Temo, porém, quebrar paradigmas para criar novos. A nova ciência avança com a Biologia da Cognição, de Maturana e Varela, bem como a Ecologia Profunda, de Capra. Ousemos juntos!
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