A modernização da Educação Superior brasileira não passa apenas pela questão da infraestutura. É certo que o Ministério da Educação (MEC), mantenedor das universidades públicas, há muito segura as verbas de custeio a ponto de os laboratórios estarem à míngua na maioria delas. No entanto, esse tipo de comportamento faz parte do novo modelo de financiamento implementado no Governo FHC e aprofundado no Governo Lula: a competição entre os pesquisadores por projetos. Com esse novo modelo, quem, de fato, equipa as universidades, são os doutores que conseguem aprovar projetos aqui e acolá. Passam, porém, a cumprir com um dever que é da mantenedora, no caso o MEC. Projetos e equipamentos advindos daqueles deveria ser um complemento e não a principal fonte das experiências práticas nas Instituições. Por outro lado, em alguns casos, esses projetos são sopros de inovação e mudança, inclusive, nas práticas pedagógicas e na criação dos ambientes de aprendizagem. Esse é o lado bom da prática condenável de empurrar os pesquisadores para uma competição fratricida.
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