O problema da ciência e dos ditos cientistas modernos é manter uma forma tradicional de olhar o mundo e sua própria atuação como cientista. Os revolucionários e pós-modernos que ainda olham o mundo apenas como uma hierarquia de fatos empíricos talvez de pós-modernos não tenham nada. Quem me perdoem os céticos, já pensei assim durante longos anos, hoje, porém, não consigo mais olhar o mundo e vê-lo como uma série de eventos ordenados hierarquicamente, como se existisse uma entidade a ditar o rumo para onde as coisas seguem. É ingênua a ideia de que se pode aprisionar o mundo, por conseqüência, o conhecimento, e explicá-lo sem se levar em contra a complexidade extrema de cada um dos eventos empíricos, por mais simples que os sejam. Urge que nós, os cientistas, mudemos a perspectiva do olhar e nossos modelos de análises. Nem sei se precisamos de modelos. Muito menos de análises. Só sei que é nosso dever de educador tentar compreender o mundo e o processo do conhecimento. E com a participação dos nossos estudantes. Sem isso, a missão é autoritária, hierárquica e com poucas chances de obter êxito.
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