Há, ainda, no Brasil, preconceito contra os cursos tecnológicos de graduação. Muito provavelmente por serem cursos de curta duração. Ou, quem sabe, pelo viés tecnicista. Há, porém, que se fazer uma distinção fundamental entre os cursos que são concluídos em dois anos e forma tecnólogos e os cursos de graduação tradicionais. Esses últimos formam licenciados e bacharéis e duram, na maioria das vezes, de três anos e meio a, até, oito anos, dependendo da especificidade. Do ponto de vista legal, no entanto, não há distinção entre eles. Um tecnólogo está legalmente apto a participar de concursos públicos e cursar Mestrado em quaisquer programas de Pós-graduação do País. É ilegal e deve ser denunciada toda a tentativa de impedir que os tecnólogos tenham acesso aos cursos de Pós-graduação. A educação superior tecnológica, todavia, não necessariamente deve ser tecnicista, muito embora o viés da formação seja mais técnico. Pela própria carga horária reduzida, há pouco espaço (ou quase nenhum) para as habilidades humanísticas. No entanto, profissional nenhum prescinde delas.
Visite também o Blog Gilson Monteiro Em Toques e o novo Blog do Gilson Monteiro. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe! Comente! Seu comentário é fundamental para fazermos um Blog participativo e que reflita o pensamento crítico, autônomo livre da Universidade Federal do Amazonas.