Da forma como as coisas caminham, não demora e teremos, nas universidades públicas brasileiras, até a terceirização do ensino. A lógica econômica implantada pelo falecido Paulo Renato (PSDB) e aperfeiçoada por Fernando Haddad (PT) é tão tacanha que todos os serviços, paulatinamente, foram terceirizados. Do mesmo jeito que os médicos criaram as cooperativas para prestar serviço ao estado, na área de saúde, por exemplo, os professores, pelo jeito, terão de fazer para manter as universidades funcionando. Como é feito nas grandes empresas multinacionais, o governo federal quer gerenciar apenas as grifes, as marcas. É a lógica do estado mínimo na Educação. Cria-se a Agência Nacional de Educação (ANE), reguladora do setor, e os professores, bem como a carreira docente, que se ferre! Ninguém percebe isso! Por isso as manifestações são esvaziadas. A não ser que concordem com a lógica do estado mínimo e já estejam providenciado as cooperativas. Tem vaga aí pra mim ou vou ficar de fora!?
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