Professores e professoras em greve voltam a se reunir amanhã, às 15h,
em Assembleia Geral, no Auditório da Associação dos Docentes da Universidade
Federal do Amazonas (Adua-SS), para discutir essencialmente um dos
encaminhamentos do Comando Nacional de Greve (CNG): uma saída unificada para a
greve. Caso essa proposição seja aprovada, pede o CNG que se aponte uma data
para ser discutida. Ao ser feita a divulgação da Assembleia, muitos professores
e professoras fizeram contato comigo para tirar uma dúvida: “se já votamos pela
continuidade da greve, temos de votar isso de novo?” Particularmente, creio que
não seria necessário. No entanto, pelo ritual sindical, em verdade, ao entrar
em greve, a categoria fica em assembleia permanente. Assim sendo, qualquer que
seja a proposição, pode sim, ser levada, de novo, para ser referendada ou não
pela assembleia. Penso que é possível sim, se pensar em uma saída (ou
suspensão) da greve de forma unificada. No entanto, não se pode tomar essa
decisão pelas bases. É preciso que essa seja a convicção vinda as setoriais. Do
meu lado, não vejo nenhum fato novo que nos empurre para a saída da greve.
Entendo que não se pode ficar permanentemente em greve. No entanto, recuar
agora sem que haja garantias, pelo menos na Câmara dos Deputados, de que não
seremos prejudicados nos direitos adquiridos, não temos motivos para suspender
ou sair da greve. A decisão, porém, deve ser tomada pela maioria da categoria
presente nas assembleias.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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