sábado, 1 de setembro de 2012

O DNA da ditadura na intransigência do Governo


A professora Antonieta do Lago Vieira encaminhou-me uma mensagem com a fala que gostaria de ter feito na Assembleia Geral de ontem dos professores e professoras em Greve da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Ela revela que talvez fosse demais para uma AG. E talvez fosse mesmo. Porém, é sempre bom recordar um pouco da história deste País: “...Quando o Golbery do Couto e Silva ao conduzir a reforma partidária de 1979, donde nasceram, além do PDS, que sucedeu à Arena, o PMDB liderado por Ulysses Guimarães, o PT por Lula, o PP por Tancredo Neves, o PTB, previamente entregue a Ivete Vargas pelo próprio chefe da Casa Civil, e o PDT de Leonel Brizola, o propósito era dividir a oposição, unida debaixo da sigla do MDB e impedir que Leonel Brizola liderasse a esquerda. Golbery conseguiu seu propósito quando colocou o Lula, um sindicalista sem ideologia de esquerda e debaixo da igreja católica, sempre ultraconservadora; colocou Ivete Vargas que não teria condição de retornar o PTB de Vargas/João Goulart e; isolou o Brizola. Grande Golbery, o mais perverso ditador, hoje ele ficaria alegre ao vê o governo Dilma, ela governa do jeitinho dele.” Ao terminar a leitura desta mensagem pensei com meus botões: “Crápulas, cretinos e usurpadores. Vocês não representam os trabalhadores. Possuem o mesmo DNA da ditadura”. Agora, já considero até que talvez não fosse demais para uma AG entender o porquê do autoritarismo e da postura intransigente do Governo Dilma Rousseff no tratamento com os professores e professoras em greve. Professora Antonieta Lago, o que mais me revolta nessa “negociata” feita entre o Governo Federal e a Federação-Fantasma é exatamente a forma como foi conduzida: autoritária. Não existe negociação quando uma das partes diz: ”ou aceitam o que eu proponho ou ficam sem nada”. O Governo impôs um acordo forjado e quer nos obrigar a engoli-lo na marra. Cretinamente, posa de “bonzinho” na grande mídia venal e tenta manipular a comunidade contra nós. Da mesma Casa Civil controlada com mão-de-ferro e ardilosidade ímpar por Golbery do Couto e Silva veio Dilma Roussef. O general, hoje, deve morrer de rir no túmulo ou em qualquer lugar das profundezas que estiver.

Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!

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