A palestra final do Congresso de 35 anos das Relações Públicas,
realizada hoje, pela manhã, no Auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências
Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi um dos
pontos mais importantes do Congresso por esclarecer, de forma inequívoca, a
importância da pesquisa como diferencial na formação dos estudantes de
graduação no País. A professora doutora da Universidade de São Paulo (USP), Margarida
Kunsch, situou as Relações Públicas no âmbito do que ela denomina de novo
paradigma: a comunicação organizacional. O Congresso ainda teve como
palestrantes os professores Randolfo Biteencourt, que pode ser considerado “o
pai das Relações Públicas no Amazonas”, a professora doutora da Pontifícia Universidade
Católica d Rio Grande do Sul (PUC-RS), Cláudia Moura, e o professor doutor da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rudimar Baldissera. Os três
professores palestrantes de fora do Estado reuniram-se nos dias 26, 27 e 28 com
professores e estudantes do Programa de Pós-graduação em Ciências da
Comunicação (PPGCCOM) da Ufam, sempre às 15h, para trocar ideias e indicar
caminhos que possam auxiliar no processo de consolidação do programa. O Congresso
teve a participação maciça de professores e estudantes, principalmente de
Relações Públicas. Ao final da manhã de hoje, o Congresso foi encerrado com o
lançamento do livro “Memória do Curso de Relações Públicas da UFAM: 35 anos de
Trajetória”, organizado pelos professores Inara Costa e Jonas da Silva Jr. A
troca de saberes ao longo do Congresso foram convergentes como se Cláudia Moura
e Rudimar Baldissera tivessem combinado com Margarida Kunsch. Isso é uma
demonstração de maturidade da área de Comunicação. Participei de dois dos três
dias do Congresso e, especialmente hoje, senti uma ponta de orgulho por ter
sido parte importante nesse processo de consolidação das Relações Públicas no
Estado. Quando, no início dos anos 90, ao assumir a Chefia do Departamento de
Comunicação Social (DECOM) propus uma mudança radical: o aumento de 30 para 40
vagas e a divisão de 20 vagas para cada habilitação, Relações Públicas e
Jornalismo, fui duramente criticado. O tempo, o Congresso de hoje e a
consolidação das Relações Públicas no Estado comprovaram o acerto da medida. Confesso-me
recompensado!
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