Professores e professoras em greve a Universidade Federal de Mato
Grosso (UFMT), uma das 13 que votaram junto ao Comando Nacional de Greve (CNG)
pela continuidade da greve, decidiram ignorar a decisão do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (Consepe) daquela Instituição, que determinava o retorno
das atividades para o dia 24 deste mês e mantiveram a decisão da Assembleia
Geral de só retomar as atividades no dia 1 de outubro de 2012. A Associação dos
Docentes da universidade (Adufmat) quer que a Resolução 53, de 20 de setembro
de 2012. É importante que o exemplo dos professores da UFMT seja seguido pelos
das demais universidades nas quais as administrações superiores querem
aproveitar a “suspensão da greve” para deixar de agir democraticamente. Ora, se
os professores, em Assembleia Geral, decidem pelo início da greve, são eles,
por mesmo do mesmo instrumento, que decidem o retorno às atividades. Muito
embora houvesse a recomendação do CNG para que o período de suspensão da greve
fosse entre os dias 17 e 21 de setembro, há, porém, o princípio da autonomia. E,
da autonomia das Assembleias também. O melhor caminho, porém, numa hora dessas,
ao invés de ser o do confronto, é o do bom senso e da negociação. Transformar o
fato em um cabo-de-guerra interno só prejudicará as relações dentro da própria
UFMT.
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