A educação superior no Brasil precisa passar por um processo de avaliação
continuada. À esquerda ou à direita, ninguém pode dizer que vivemos uma
situação confortável. Se não, vejamos! Quando se abre uma edital par a seleção
de mestrado ou doutorado nas universidades públicas brasileiras, o resultado é
catastrófico. Isso se tivermos uma visão das mais otimistas. Para se ter uma
ideia do quadro, em geral, não são aprovados 20% dos candidatos em se tratando
de uma seleção para mestrado ou doutorado. Nos concursos públicos, inclusive os
que envolvem estudantes egressos desses programas de pós-graduação, o índice de
aprovação é sofrível. Esses números devem servir para um processo de
autoavaliação que leve em conta, inclusive, as condições de trabalho. Sem que
isso seja levado em conta, discursos em prol da qualidade do ensino não passam
de obviedades vazias que não resultam em nada. É preciso, antes de tudo, que
haja efetiva responsabilidade de cada um dos envolvidos com o processo de
educação de qualidade, voltada para a inserção política das pessoas, centrada
na qualidade de vida e no exercício da cidadania. Sem que haja participação
política e pleno exercício da cidadania a participação política das pessoas é
uma utopia. A universidade brasileira, portanto, tem papel fundamental nesse
processo de inclusão política. Centrado, portanto, no exercício pleno da
cidadania. Para que isso ocorra, é necessário um processo constante de avaliação
da educação superior do País. Sem isso, os discursos serão maravilhosos em
tese, na prática, porém, não resultarão em nada. É contra isso que devemos nos
posicionar. Sempre!
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