O Governo Federal, há muito, institucionalizou a chantagem como a
única estratégia, tanto para pressionar servidores em greve, quanto para
obrigar as universidade públicas a aderirem aos seus programas e projetos cujo
objetivo maior é fazer valer a política pública de “o Estado mínimo na Educação”,
implantada com mas profundidade nos governos de Fernando Henrique Cardoso,
apurada nos oito anos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva e posta em prática
com a maior naturalidade do mundo no Governo Dilma Roussef. Foi assim com o O
Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais (REUNI), ainda no Governo Lula, e, agora, aparece de novo na criação
da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). A tática da chantagem
é a mesma: ou se adere à empresa ou se fica sem verbas. É uma vergonha que
membros da comunidade universitária aceitem esse tipo de argumento depois de
120 dias de greve justamente porque, O REUNI, que utilizou a mesma forma de
pressão tenha redundado em fracasso na forma de implantação. Certamente, com os
hospitais universitários acontecerá o mesmo: as promessas de rios e rios de
dinheiro ficarão apenas, como já se sabe, nas promessas. É mister, portanto,
que as universidades não se curvem a esse tipo de pressão e discutam, com mais
profundidade, o desastre que pode ser essa adesão à EBSERH. Todo cuidado é
pouco! E é didático não aceitar a chantagem como forma de pressão.
Se você ainda não leu a “Carta aberta ao secretário Sérgio Mendonça”, cliquei
aqui, leia e replique. Todos precisamos refletir sobre o problema. Juntos!
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