quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mesa redonda debate a Empresa de Serviços Hospitalares


Professores, professoras e técnicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participaram hoje, das 9h às 12h, da Mesa Redonda “Saúde pública, universidade e EBSERH: questões políticas e legais”, no Auditório Rio Amazonas, da Faculdade de Estudos Sociais (FES), setor Norte da Ufam. Uma das falas mais aplaudidas foi a do presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), médico Mário Vianna, ao dizer que o Brasil é pródigo em medidas inconstitucionais e, principalmente, ao chamar a atenção para uma estratégia usada pelo governo federal para obrigar as universidades públicas a aderirem aos seus programas. Ele tachou de chantagem o fato de o Governo Federal ameaçar não liberar verbas para os hospitais universitários que não aderirem à EBSERH. “Isso não pode ser chamado de outra coisa. Trata-se de uma chantagem”, disse o médico. Do ponto de vista legal, não se configura nenhuma ilegalidade deixar que as universidades “decidam ou não” se aderem à Lei da EBSERH. O problema é que se essa escolha vem precedida do “convencimento” de que “quem não aderir não terá verbas” comprova a interpretação do Médico Vianna.“ A Mesa foi organizada pela Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). No evento, o Procurador Federal dos Direitos do Cidadão, Felipe Augusto de Barros, e a Defensora Pública Federal, Marília Silva de Lima, destacaram artigos da Lei 12.550/11, que criou a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). O evento teve, também, a participação do presidente do Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CRM/AM), Jefferson Jezini, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam), Mário Vianna, e do diretor da Faculdade de Medicina da Ufam, Dirceu Benedicto Ferreira.

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