É louvável que o Senado Federal, por intermédio da Comissão de
Educação, Cultura e Esporte tenha aprovado a propositura do senador Humberto
Costa (PT-PE) de altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN) e estabelecer limite mínimo de estudantes em sala de aula. Acontece que
nada mudará na Educação brasileira apenas “pelo gosto” dos senadores e
deputados federais. É preciso compromisso com a Educação de ambas as partes:
governantes e profissionais. Pouco será acrescentado ao processo de troca de
saberes diminuir o número de estudantes em sala de aula. Será preciso, acima de
tudo, responsabilidade por parte dos professores com uma educação libertadora,
voltada para o exercício pleno da cidadania em todos os níveis. É uma questão
de visão de mundo, de defesa da liberdade, de respeito ao outro, às diferenças.
Afora isso, é preciso investir em salários. Efetivamente bons salários, para
poder atrair os melhores profissionais de cada área para o exercício do
magistério. Se as salas de aulas tiverem profissionais incompetentes e
mal-remunerados dentro delas, o número de estudantes, compatível ou não com o
exercício atividade docente, terá impacto zero na melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem. Portanto, deve-se olhar com cuidado essa criação
de limites de estudantes em sala de aula. É importante que ocorra, no entanto,
se não for acompanhada de outras ações com o objetivo de melhorar a aula em si,
terá pouca influência na melhoria da Educação no País.
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